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    [Entrevista] Entrevista Especial: Richard Bentham

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    Mensagem por Joana Seg 21 Dez 2009, 22:36

    Lara's Backpack

    [Entrevista] Entrevista Especial: Richard Bentham Bannerentrevista

    Na semana de aniversário, o Lara's Backpack traz uma entrevista especial com Richard Bentham o criador da fanfic que já é sucesso entre os leitores do Lara's Backpack. Richard aceitou em conceder essa entrevista para nossa equipe e você saberá como foi que ele teve a inspiração e muitas outras coisas para criar essa história fantástica!

    Lara's Backpack Entrevista Richard Bentham

    LB: Como que a idéia para essa fanfic surgiu?

    RB: Eu joguei Tomb Raider por muitos anos e sempre pensei em como seria criar meu próprio Tomb Raider, uma aventura que eu mesmo escrevesse. Acho que todo fã da série já pensou nisso. Mas foi só depois de jogar o Legend e ver aquele roteiro e jogo construído como um "filme" (mesmo que a história não fosse tão forte assim) é que tive vontade mesmo de escrever meu próprio fanfic, porque até então, os TRs eram mais limitados à exploração, não tinha tanto espaço para ação e, em Tomb Raider: A Herança dos Sacerdotes, há muita ação, principalmente na parte final da história, como vocês verão.

    Como comecei a escrevê-la há mais de um ano (um ano e meio, se não me engano), não recordo de todos os detalhes da criação. Mas me recordo que os primeiros tópicos foram: fazer uma história entre o Angel Of Darkness e Legend, explicar como Lara sobreviveu ao desmoronamento do Templo de Hórus no fim de The Last Revelation e como ela foi inocentada após o fim de Angel Of Darkness através de flashbacks. À parte desses flashbacks explicativos que serviriam apenas para enriquecer a narrativa, iria se passar a história de como Lara conheceu Alister Fletcher e como voltou a embarcar nesse mundo de aventuras. Também quis fazer algo meio "investigativo" no início, não Lara já recebendo seu objetivo e sabendo o que procurar, como é de costume. Depois desses pontos, as outras ideias, o Pergaminho do Tempo, os sacerdotes e toda a mitologia por trás da história veio fácil. Todo dia adicionava mais uma camada à história de fundo e no final já tinha algo bem completo para distribuir pelos capítulos.

    LB: De início, qual era a sua expectativa para o lançamento da fanfic?


    RB: A vontade, claro, é que todos leiam, mas a expectativa real não era muito alta. Eu esperava que lessem, mas não esperava ter a repercussão retratada nas enquetes nas comunidades Tomb Raider Brasil e Tomb Raider Oficial, nem esperava receber os tipos de comentários que recebi, que mostravam que o pessoal estava entretido mesmo com a história. Minha esperança é que cada vez mais pessoas leiam.

    LB: Com os primeiros comentários, a repercussão já começando a evoluir e os fãs querendo ler cada vez mais, como você se sentiu?

    RB: Muito satisfeito! É extremamente gratificante receber qualquer tipo de comentário, mesmo que seja uma crítica muito pesada e negativa, porque mostra que a pessoa se deu o trabalho de ler e pensar sobre o que leu. Melhor recompensa que se pode ganhar após escrever 40 páginas de história. Mas quando o entusiasmo inicial passou, percebi que a responsabilidade cresceu com a cobrança dos fãs. Não sabia como era essa sensação, mas sinto (e realmente deveria) que não posso decepcioná-los, ou deixá-los na mão. Com o novo modo de lançamento - às terças e sextas - a responsabilidade aumentou ainda mais: fazer revisão de capítulos, redistribuição, pôsters, banners, minipôsters... É bem trabalhoso. Mas quando vem a repercussão do capítulo, compensa o esforço.

    LB:Como foi o processo de criação? Porque como nós podemos ver, foi tudo muito bem programado. Você leu sobre os lugares dos quais escreveu ou foi escrevendo já sobre o que sabia?

    RB: Boa pergunta. Já respondi como as bases vieram, e não foi difícil. Mas desenvolver a história por cima dessa base não foi algo fácil, não mesmo. Apesar dessa fanfic ter sido iniciada cerca de uma ano e meio atrás, não foi todo esse tempo para escrevê-la. Eu chuto, mais ou menos, uns cinco ou seis meses, pois houve muitos períodos em que parei de escrever por falta de ideias, inspiração ou vontade. Perdi as contas de quantas vezes desisti de escrever essa história, mas quando a inspiração vinha - por meio de músicas, filmes, ou qualquer outra coisa - a vontade e a empolgação em escrever era grande, e saíam as partes. Essa é uma das razões em ter sido dividido em partes: as ideias vinham e todas elas formavam uma parte inteira bem distinta, de uma vez só. Eram fases bem diferentes.

    A história teve muitas camadas de revisão e releitura. Acho que a maior parte do tempo foi disso. Eu ainda tenho no manuscrito e no computador toda a parte da mitologia e pontos principais anotados, e enquanto eu escrevi tinha isso sempre ao lado, para não fugir do foco e nem cometer erros de criar furos ou coisas impossíveis no universo da história. Foram de grande ajuda essas anotações. Outra estratégia é o bom planejamento: você tem que saber sempre para onde sua história está indo, tem que saber mais ou menos como é o final e porque os fatos estão ocorrendo. A história termina com uma revelação que, na verdade, foi uma das primeiras ideias que eu tive. Esse é o truque, deixar para o final e início as ideias básicas, nada muito mirabolante para não dar a impressão de "forçado". Dicas de como será o final são dadas durante toda a história, mas ninguém percebe...

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